A estudante, Silvéria Campos Martins, está entre os 120 jovens que, após receberam suas cartas-guias, se apresentaram ontem (27) e começam a trabalhar esta semana em empresas de Codó. Ela foi capacitada nas áreas de agronomia e zootecnia.
“Tipo de plantio, cultivação de plantas, a segunda parte do curso, é mais zootecnia, é manejo de animais, ovinos, caprinos”, disse ela que vai passar três meses estagiando numa empresa que tem tudo a ver com sua qualificação – Casa do Fazendeiro.
“Gostei demais porque o estágio vai emancipar mais o curso”, elogiou
DINHEIRO NO MERCADO
É a segunda turma do ano de um programa do governo do Estado que dá oportunidade à jovens que nunca tiveram carteira assinada. Para o coordenador do CETECMA, professor Milton Pereira Soares Junior, o Viva Meu Primeiro Emprego, criado por Roseana Sarney, atinge duas finalidades sociais.
“Pro município de Codó isso vai gerar em torno de R$ 230.000 ao longo desses três meses e aquela questão de nós estarmos colocando jovens no mercado de trabalho já com uma capacitação que é a grande dificuldade que o jovem tem de se inserir no mercado”, afirmou
O supervisor de estágio, Wildison Freire Soares, explicou que todos receberão uma bolsa-estágio no valor de R$ 620 pelos próximos três meses. 60 empresas abriram as portas para recebê-los sem qualquer custo. Partindo de experiências anteriores, o único problema que tem aparecido é que alguns acabam sendo colocados para trabalhar em funções diferentes da que foram treinados.
“ “Então a gente procura conversar, entrar em contato com os empresário e eles são bastante flexíveis nesse ponto, entendem a questão e, geralmente, a gente consegue encontrar uma solução a contento pra todas as partes”, explicou o supervisor
40% DE CONTRATADOS
Na etapa anterior, 40% dos estagiários foram contratados pelas empresas. Suane Távila, que inicia agora na FC Oliviera, espera fazer parte desta lista ao final de seu estágio e promete se dedicar.
“Com certeza, da melhor forma possível, da melhor forma”, concluiu
Uma Resposta
O problema é que eu já ouvir vários testemunhos de jovens que passaram pela experiência tão esperada do primeiro emprego (diga-se de passagem “experiência frustrada”), pois algumas empresas terminando os 90 dias de experiencia os mesmos foram demitidos, foram apenas usados com muito trabalho e quase sem renda. Um parente meu foi chamado agora, ele me revelou que tá indo com medo.