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Piauiense da cidade de Amarante, nasceu a 27 de agosto de 1891.

Vindo para o Maranhão, instalando-se em Codó, fundou com o seu irmão Elisabeto de Carvalho o Externato São José, inaugurado a 7 de janeiro de 1916, considerado de utilidade pública pela Câmara Municipal de Codó, o qual concedia bolsa de estudos a 10 alunos por ocasião da matricula. Era o seu corpo docente: Elisabeto Carvalho, José Maria Leal e o próprio Fernando Carvalho.

Bacharel em Direito, Deputado Estadual – 1947-1951, Secretario de Educação e Cultura no governo Eugênio Barros. Fundou o jornal “A Escola”, inicialmente circulava internamente no Externato, depois passou a circular na cidade, com feições próprias de um grande jornal.

Foi signatário da Constituição Estadual do Maranhão, promulgada em 28 de julho de 1947.

Exerceu o Magistério particular a vários alunos que mais tarde se destacaram em diversas atividades locais e alem das fronteiras codoenses. Participou da fundação do Colégio Codoense em 19 de outubro de 1952, sendo empossado na mesma data, na presidência da CNEG ( Campanha Nacional de Educandários Gratuitos), mais tarde CENC.

Como jornalista, poeta e escritor, deixou entre outras, obras seguintes: “Praticas de Português”, “Crônicas Doutrinárias”, “Poesias”, “Voz da Razão” e “Trovas”. Pertenceu à Academia Maranhense de Letras, como um dos mais brilhantes dos seus membros, ocupando a cadeira nº 17, patroneada por Mata Roma.

Lembramos que o Fardão de posse do insigne imortal na Academia Maranhense de Letras, foi doado pela Prefeitura Municipal de Codó, um gesto louvável do Prefeito Moisés Reis com respaldo na lei n°197, de 24/10/61.

Embora não sendo codoense, possuía um acendrado amor por Codó, exultando a terra, que acolheu, escrevendo o soneto que transcrevemos a seguir:

CIDADE DE CODÓ

                                 Não é fácil fazer-se o teu perfil,

Cidade de Codó, muito querida;

Que tudo que te cerca é tão sutil:

Teu nome, tua história, tua vida…

Teu lindo Céu linda de cor de Anil

Ameniza saudade mui sentida;

Tua auroras de beleza mil Renascem

esperanças fenecidas

Quem, do “ Água Fria” bebe, é tradição:

Viverá em teu seio entre magia,

Nunca mais volta a seu natal torrão

Em reconhecimento, a Municipalidade o homenageou, dando o seu nome a uma das artérias do centro da cidade. A Câmara Municipal de Codó também, em reconhecimento ao que o Professor Fernando Barbosa contribui para educação codoense, outorgou-lhe a Comenda do Mérito Codoense conforme lei nº 417 de 25/10/1971.

Este ilustre Piauiense, Codoense de coração, faleceu no dia 24 de maio de 1976.

Codó – MA, 17 de abril de 2013

Texto colhido do livro Codoenses e não Codoenses, inédito, Autores: Carlos Gomes da Silva e João Batista Machado.

2 comentários sobre “PÁGINAS DE CODÓ (XI) – FERNANDO BARBOSA DE CARVALHO”

  1. O professor Carlos Gomes, publicando escritos de sua lavra, presta um grande serviço a população de nossa cidade e quiçá de todo o país, principalmente no meio cultural, que toma conhecimento de sua história que anda muito carente de publicações sobre sua existência, de seus feitos e de sua trajetória que é muito rica.

    Saudações

    Carlos Magno

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