
Nascido a 05 de setembro de 1923, sob a guarda de José Braga, amigo de sua família, chegou a Codó em 1931.
Entregue pelo seu protetor aos cuidados da professora Filomena Catarina Moreira que o educou. Em seguida foi residir com Raimundo Alexandrino Soeiro, um dos mais conceituados pedreiros de Codó, com o qual iniciou a arte da construção civil.
Cursou o 2° grau no Colégio Magalhães de Almeida – 1971 – 1976, do ilustre professor Mauro Bastos Pereira Rego, precursor do ensino de 2° grau em Codó.
Presidiu a União Artística Codoense em dois mandatos, 1974-1976 e 1978-1980. No seu primeiro mandato, introduziu nos seus salões de festa a iluminação “negra”, utilizada no decorrer dos bailes, o que causou com esta inovação, desagrado a alguns sócios, especialmente àqueles de espírito conservador. Outras criatividades foram adotadas na entidade durante o seu mandato, a fim de dar brilho aos eventos realizados ou mesmo, no sentido de agilizar os trabalhos associativos, de ordem administrativa.
Exerceu a presidência do antigo Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) – setor Codó, como também, do Conselho da CNEC – (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade), durante três anos, sem remuneração. Junto ao então prefeito José Inácio, envidou esforços, no sentido de evitar o fechamento do Ginásio Codoense. O Prefeito sensível aos problemas educacionais do município, firmou um convênio com a CNEC/Estadual, em 28 de fevereiro de 1989, objetivando o pleno funcionamento das atividades escolares, ameaçadas de sua paralisação.
Fundou o Sindicato da Construção Civil, inclusive construiu a sua sede à Rua Porfírio Santos, nesta cidade. Maçom de destaque, pertenceu à Loja Maçônica Deus e Caridade
n° 2.
Casado com a professora Dezinha, como é carinhosamente conhecida, grande educadora deste município.
O seu cognome de “Zé Rosa” originou-se por conduzir rosas para a Igreja da Matriz, a mando de sua professora Filomena Catarina Moreira. No caminho da igreja, participava de “peladas”, e os seus colegas gritavam: “passa a bola Zé da Rosa”. A partir daí, tornou-se voz corrente – o apelido.
O seu falecimento em 08 de março de 2002, trouxe uma grande perda para Codó, pois tratava-se de uma pessoa honrada. Valorizava a sua profissão – Construtor Civil – com a maior dignidade e eficiência profissional. Foi um dos grandes mestres-de-obras da história recente de Codó.
Codó – MA, 24 de junho de 2013. Prof. Carlos Gomes.
Transcrito do Livro Codoenses & Não Codoenses, aguardando publicação.
3 comentários sobre “PÁGINAS DECODÓ (XXI) – JOSÉ ARAÚJO DA SILVA (Zé Rosa)”
Parabenizo o professor Carlos Gomes por este excelente trabalho de resgatar a memória das pessoas que – de uma fora ou de outra – deram suas valiosas contribuições para a construção de uma sociedade mais divertida e justa, em nossa terra.
2. Sugiro, a continuar com esse labor, pesquisar os nomes de Antônio Lourenço Lima, professora Carmita Lago, folclorista Maria Piauí, Antônio Leomagon Alencar, Talmir Quinzeiro, Raimundo Guilhon do Amaral, Irmã Flávia (Convento); o trío: João de Astolfo (músico), Vicente Ferreira e Dico Onça (conhecidos por querer “corrigir” a sociedade e esqueciam as casas deles, afirmam outros; Murilo Melancia: bom de bola e contador de “estórias”; etc. E, após as pesquisas, se lhe aprouver, publicar – trazer ao presente – um pouco da biografia desses ícones do passado!
poxa, este senhor e bom no que faz parabens codoenses li um pouco da sua dedicatoria e vi um genio na nossa literatura em codo mas uma vez parabens codó por abriga este imortal
O vei da cara ,,,,,,..O materia sem pe e sem cabeça…ja deu essas materias..Vei da cara …..