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Delegados

Reportagem de Anele de Paula (Veja aqui)

A Policia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira dez mandatos de busca e apreensão e seis mandatos de prisões nas cidades de Teresina-Pi, Trezidela do Vale e Codó. A medida faz parte da operação Hades desencadeada pela Policia Federal desde 2003 e que culminou com as prisões e as apreensões feitas na manhã de ontem. Os mandatos foram todos expedidos pela Justiça Federal de Caxias e só foi possível graças a uma parceria entre as policias federal do Maranhão e do Piauí e de servidores da Previdência Social.Para saber mais detalhes da operação acesse o site do jornalista Acélio Trindade que acompanhou de perto as prisões em Codó.

Durante a ação que começou nas primeiras horas da manhã e envolveu 39 policiais federais dos dois estados e cinco servidores da força tarefa da previdência foram recolhidos documentos, mídias de computadores, três veículos, três motocicletas, centenas de fotografias 3×4, armas de fogo e mais de quatro mil reais em dinheiro além de outros bens materiais. Segundo o delegado da Policia Federal de Caxias, Leonardo Portela, todo o material apreendido será analisado, pois a policia estima que tudo foi adquirido com o dinheiro desviado da previdência.

Ainda conforme o delegado a ação foi bem sucedida porque todos os mandatos de prisões, sendo cinco somente para a cidade de Codó, foram cumpridos. Dentre os detidos estão Raimunda Sobral, Cesar Augusto Feitosa Sobral, Raimundo Soares da Silva e o técnico previdenciário Antônio Francisco Carvalho Pereira. Todos residiam em Timon onde mantinham a quadrilha em atividade. Tanto Cesar Augusto, quanto Raimundo Soares eram importantes empresários da cidade, sendo que o primeiro era proprietário de diversos empreendimentos incluindo o maior clube de festas de Codó. O nome dos outros dois detidos não foi divulgado pela Policia Federal.

Em entrevista coletiva, realizada na Delegacia da Policia Federal de Caxias, concedida pelo superintendente interino da PF em Teresina, Gustavo Souza, o delegado da PF de Caxias Leonardo Portela e o superintendente regional do nordeste da previdência social, André Fidellis, este último explicou que a quadrilha, em levantamentos preliminares, já chegou a causar em prejuízos para os cofres públicos de cerca de três milhões de reais, em pagamento mensais que podem ter sido efetuados a 80 beneficiários diferentes. Apesar da prisão do técnico previdenciário o superintendente da previdência afirma que a participação de funcionários do INSS nestas fraudes são casos isolados e que não reflete fragilidade na segurança do setor previdenciário.

“Lamentavelmente nós temos um servidor envolvido, mas a atitude dele não se aplica aos demais. Nós somos 40 mil servidores. Meio por cento costuma se envolver em atos ilícitos como esse. Com relação a este servidor vamos abrir um processo disciplinar e caso fique provado a participação dele, este pode sofrer desde um processo ao seu desligamento da Previdência Social. Dentro da nosso de atuação temos um setor que é responsável por averiguar todos os tipos de denúncias que chegam até o Ministério da Previdência. Toda a população deve atuar como fiscal e sempre que houver algum indicio de fraude ligar para o número 135 e denunciar”, informa André Fidellis.

Investigação- A investigação que culminou na prisão dos envolvidos, todos eles transferidos para delegacia da PF em Caxias, só foi possível após uma denúncia feita no ano passado em uma delegacia de Codó. Na ocorrência policial foi registrado que as fraudes estavam acontecendo com documentos de pessoas mortas. Segundo Leonardo Portela uma mulher era a suposta aliciadora das pessoas que faziam as vezes de laranja. A participação dos servidores consistia na facilitação da concessão dos benefícios previdenciários, bem como a renovação de senhas bancárias vencidas e a obtenção de empréstimos consignados.

“A fraude se deu basicamente na cidade de Códo. Essa mulher envolvida que era a cabeça do grupo se fazia valer de servidora da Previdência Social para fraudar os benefícios. O valor que foi desviado pode ser maior, são valores que permitiam aos lideres da quadrilha ostentar um patrimônio incompatível com a renda formal declarada”, explicou delegado.

Os detidos ficarão presos por pelo menos cinco dias. Eles são investigados por estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos e formação de quadrilha. A operação foi intitulada de Hades em uma referência ao modo como a quadrilha atuava, a qual se valia de pessoas mortas para auferirem em vida rendimentos ilícitos. Segundo a mitologia grega Hades é denominado o deus dos mortos. Desde 2003, quando as fraudes previdenciárias começaram a ser investigadas a Policia Federal já realizou 341 operações, 1.740 prisões, 367 prisões de servidores e cumpriu 2.400 mandatos de busca e apreensão.

4 comentários sobre “Polícia Federal concede entrevista sobre operação Hades”

  1. Não comento o assunto,nunca fui a qualquer casa de Show,no entanto,eu
    deixo uma pergunta para a Polícia Federal: QUAL A ATITUDE EM RELAÇÃO ÀS
    MINHAS DENÚNCIAS,DEVIDAMENTE DOCUMENTADAS,SOBRE OS DESVIOS DOS RECURSOS
    PÚBLICOS EM CODÓ?JÁ FAZEM UM ANO E 5 MESES.DEVO CONTINUAR AGUARDANDO,OU
    É MELHOR ESQUECER?

  2. atualmente moro em macapá assim como muitos maranhenses, somo um grupo muito grande que saiu de codó em busca de empregos em outros lugares, é triste saber q codó só piora em todos os aspectos, culpa dos políticos, em relação ao servidor do inss, sinceramente… acho q é só mais um laranja no meio dos maiores, tem muita gente grande aí envolvidos em coisas piores.

  3. atualmente moro em macapá assim como muitos maranhenses, somos um grupo muito grande que saiu de codó em busca de empregos em outros lugares, é triste saber q codó só piora em todos os aspectos, culpa dos políticos, em relação ao servidor do inss, sinceramente… acho q é só mais um laranja no meio dos maiores, tem muita gente grande aí envolvidos em coisas piores.

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