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Prof. Jacinto Junior
Prof. Jacinto Junior

Quando publico qualquer texto e posto no Blog, logo vem uma torrente de comentários (denotando toda sua incontrolável fúria e desdenho apimentado) do tipo: “fica pensando uma semana para colocar palavras bonitas e repetitivas no texto e só fala em burguesia”; “cara ninguém ler essas babozeiras” (atenção: a palavra correta é escrita com “s”); “Che Chevara de Shopper Center” e por aí vai; na tentativa de desqualificar o escrevinhador.

Bom não me importa e não me incomoda esse linguajar rústico e chulo, o que, de fato, interessa à minha mente é aferir com acuidade, elegância e coerência a ciência política, a ciência humana, a ciência filosófica, a ciência econômica, como pontos cruciais no modo de pensar, agir e enxergar determinados conceitos sob a ótica da própria ciência e não sob o impacto do senso comum. E aqui vale ressaltar uma explicitação do ponto de vista científico:
1.    A ciência é estudada com base concreta em um fato. O objeto só pode ser considerado valido ou não, quando comprovado sua eficácia, após um período avaliativo;
2.    E, para sua validação é necessário um pressuposto indispensável: a reflexão, o pensar. Nela encontramos os componentes para sua mensuração que, por sua vez, pode indicar uma afirmação e/ou a negação.
Portanto, elaborar um texto ou, melhor, construir teorias requer de um lado, a disposição do sujeito para se pôr numa posição imparcial e saber controlar suas emoções e não se apaixonar pelo objeto de estudo.
É própria da ciência a imparcialidade; se o estudioso, por outro lado, entender que deva se posicionar conforme sua vontade aí ele terá um grave problema de ordem moral. A academia sempre se posicionou em sentido inverso. Ele perde duplamente: primeiro, do ponto de vista ético e, segundo, a credibilidade.
Diante do exposto, desejo apenas reforçar o conceito de independência que permeia meu interior.
Não tenho preocupação com os comentários desprovidos de elementos fundantes, entrementes, procuro com esforço redobrado externar toda a carga visionária e utópica que percorre minhas veias e que saltitam de forma exuberante sobre os acontecimentos; jamais deixarei de emitir uma ideia, expressar um ponto de vista; inclinar uma crítica propositiva e explosiva a quem de direito; tudo isso, requer uma postura e, ainda mais, capacidade teórica para discernir tais fatos históricos.
Quando determinado comentarista afirma aleatoriamente e sem conhecimento de causa – aliás, confesso: fico estarrecido pelo nível notável, elementar e absurdo que detém o criticista – em relação ao escrevinhador. Ora façamos aqui uma distinção específica entre o que é passível de crítica e o que não o é:
Sintetizando meu ponto de vista sob os ‘poderosos crítico aleatórios’ bloguistas/blogstas:
a)    Não há um conteúdo mais comprometedor, apenas meras provocações descabidas e grogues;
b)    Inexiste fundamentação teórica para contrapor um posicionamento mais evidente e que possa colocar os ‘poderosos críticos aleatórios’ num patamar de polemistas e, assim, provocar uma discussão num nível mais elevado e contundente;
c)    Os “poderosos críticos aleatórios’ não conseguem apropriar-se da realidade social e, dessa forma, tentam chamar a atenção da sociedade civil ocultando-se em pseudônimos e, instigam a provocação evasiva num discurso torpe e ridículo.
Com efeito, permanecerei exercendo o papel fundamental chamando a sociedade para uma reflexão mais acurada e equilibrada da realidade sob o ponto de vista da consciência social e de classe. Por tudo isso, labuto incansavelmente para estabelecer as bases e os alicerces ideológicos classistas, incutindo em cada homem e mulher a necessidade imperiosa de lutarem por justiça social, por cidadania plena, por ética na política e pela transparência do poder político.
Se desejarem pode sim, abrir um leque/campo para uma ampla discussão sobre demandas sociais, políticas, econômicas e culturais, mas, com uma regra, com uma conduta e com respeito. O fato de ter tido a oportunidade de exercer uma importante função num governo não necessariamente revela que a minha pessoa possua uma ‘cultura equivocada’.
Ao contrário, minha cultura é profundamente arraigada e diferente, nela, derramo toda minha caminhada, minha militância e meus sonhos. Aposto naquilo que acredito e acredito na perspectiva histórica transformadora.

Finalmente, quero esclarecer um ponto importante sobre o processo de elaboração textual. Citarei apenas um caso para que fique patente tal processo e as pessoas não imaginem, amiúde, besteiras soltas ao vento como se isso fosse uma tremenda descoberta cientifica. Note bem: o ato de refletir e de pensar exige do pensador a capacidade de síntese.

Por exemplo, Marx levou quarenta anos para elaborar sua obra prima O Capital e, diga de passagem, em vida publicou apenas o primeiro volume em 1.867, o seu melhor amigo e parceiro de lutas, Engels foi quem deu prosseguimento ao projeto formulado por Marx e publicou os dois últimos volumes, o segundo, em 1.885 e o terceiro, em 1.895, dez anos depois. Então o que temos é a seguinte situação: para se estudar e elaborar um determinado texto demanda tempo, pois, a construção do conhecimento não se dá como num toque de mágica ou, com uma varinha de condão e pluft, tai o filho gerado! É por isso que passo alguns dias para enviar um texto ao colega Acelio Trindade.

E o mais interessante é que ele traduz muito daquilo que a sociedade pensa, anseia e desejar expressar. É como Marx disse ao concluir a sua obra Critica da filosofia do direito de Hegel – Introdução: “A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem suporte grilhões desprovidos de fantasias ou consolo, mas para que se desvencilhe deles e a flor viva desabroche”.

14 comentários sobre “POR JACINTO JUNIOR – AD comentaristas de blogs”

  1. Ô sabichão, atenção, não é “Shopper”, é Shopping! Entre a teoria e tuas práticas de quando eras secretário de Educação, há uma distância abissal. Pregas o que não fazes.

    1. De fato incorri num lapso horrendo. Não fiz a costumeira leitura para verificar esses pequenos lapsos. Queira perdoar-me! Já que não consegues enxergar os atos realizados em nossa gestão pontuarei-as num próximo artigo!Aguarde!

  2. Ô “professor de Deus”, atenção, não é “Chevara”, é Guevara! Devias fazer aqui no blog uma “análise” da tua passagem pela secretaria de Educação.

  3. Meu Deus, lá vem ele de novo com as teorias de Karl Marx! Eu que Tchê Quer Vara!

    Já sabemos que a teoria maxista é materialista, sabemos que a estrutura econômica constitui a base da sociedade, sabemos que o trabalhador só possuía e continua possuindo a sua força de trabalho, sabemos que só sistema capitalista a burguesia é quem possui os meios de produção, sabemos que tu sempre quis está no meio dos burgueses- e esteve inserido até de meterem a butina no traseiro. Sabemos tambem que o sucesso da revolução proletária irá conduzir, segundo as previsões de Marx, a uma sociedade sem classe em que os resultados da produção colectiva serão distribuídos de acordo com as necessidades de cada um.

    cara deixa de colocar as tuas frustrações se baseado em Marx e Engels etc., cuida da tua vida camarada, para de voar, isso cansa, porque todo mundo aqui em Codó já conhecer o teu discurso.

  4. Se alguém for responder à altura, no mesmo patamar, no mesmo conteúdo, terá que passar uma semana, perder muito tempo – é muito precioso – pensando e elaborando frases e textos que não vão chegar a lugar nenhum, aí perderá o sentido.

    Vamos esquecer um pouco o Marx, como você mesmo disse – levou 40 anos para elaborar sua obra prima, pelo visto você levará avida toda e não vai sair da mesmice. Ei, acorda, volta para realidade, afinal até agora não descobrimos o que fizeste frente a educação do nosso município.

  5. Saudades dos textos do lúcido “KLEBER SANTOS”. Aliás, aonde está kleber santos, Acélio Trindade? Por que ele não publica mais? De-me uma resposta!

  6. …nem me surpreendem mais essas atitudes! Professor, Jacinto,sinto muito…mas acho que suas belas palavras deveriam ter sido transformadas em ação quando estava à frente da Secretaria de Educação. Hoje, essas palavras cultas, para o contexto, não caem bem; ficar debatendo com leitor,menos ainda. Quanto ao artigo sobre os “realizados” na sua gestão, duvido que algo bom conste. Sei que você tem muito conhecimento para transmitir a seus alunos. Você pode somar muito como professor, em sala de aula, porém no ramo político você é fraco, muito fraco.

  7. “Não tenho preocupação com os comentários desprovidos de elementos fundantes, entrementes, procuro com esforço redobrado externar toda a carga visionária e utópica que percorre minhas veias”

    Acima frases retiradas do texto do autor Jacinto.

    Abaixo comentário.

    Realmente seus pensamentos são utópicos, palavra que vem de utopia que segundo o dicionário;
    A busca pela vida perfeita…mas o que vem a ser perfeito?
    é simplesmente imaginação, um sonho que se busca realizar apenas no campo das idéias.
    entende?
    fala muito…fala muito
    seus textos são longos demais, seja mais prático… vai aqui a dica…

  8. de novoooooooooo, não acredito, nao aguento, e de mais pros meus olhos e minha mente suportar

    Alguem corta o sinal de internet desse cara, rouba o nano , quebra o computador dele, pra ver se para

    Não aguento

    Jacinto pelo menos muda essa foto, ja ta enjoada , bota uma mais alegre assim talvez eu leia seu texto

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