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O caminho percorrido para atingir o conhecimento científico não foi conquistado pelo fato de ser um sujeito bom socialmente. Essa apropriação foi uma escalada e, de degrau a degrau, fui demolindo/esmiuçando o mundo sombrio da alienação e celebrando minha proximidade/intimidade com a dialética tendo como prumo a filosofia, a sociologia, a antropologia e, a partir desse estudo/leitura/pesquisa, tornei-me um ávido amante do saber/saberes que povoam a estrutura social que habito e a interpreto com habitual discernimento, serenidade e autonomia.

Professor Jacinto Júnior

O homem por natureza é um ser egoísta e infame – consegue ocultar essa miserável natureza através do fingimento e da mentira e, ainda, expressa toda sua pobreza intelectual alimentando a mediocridade e a inveja por sobre quem se sobressai. A historiografia universal está repleta de exemplos irretocáveis dessa realidade. Vejamos o mais clássico de todos!

O caso de Sócrates! Pensador que não convertia seu ideal – concepção teórica sobre a natureza da sociedade, seus instrumentos na relação e estrutura social com a finalidade em atingir a democracia e etc. – ao ideal da classe dominante e, por isso mesmo, fora perseguido, humilhado e acusado de ‘subverter’ a ordem social, particularmente, envolvendo a magnifica juventude. Sua condenação – a morte por cicuta – foi um ultraje, uma articulada inquisição política para poder silenciar uma voz que indagava tudo e a todos de maneira coerente e sem o usual método da falácia – utilizava o método investigativo da indagação.

E diante da atual realidade social – em que presenciamos o avanço da ciência tecnológica e seus extraordinários feitos e experimentos contemplando um futuro grandioso para a humanidade -, será que houve alguma mudança substantiva no comportamento humano quando a questão é a crítica – ou melhor, o modo como determinado sujeito percebe e sente a realidade histórico-social contemporânea – e quem dela faz uso com racionalidade, depurando os fatos numa determinada estrutura social? Creio que não houve profunda alteração no comportamento humano quando o cerne é a compreensão do real e sua consequente modificação e/ou sua destruidora potencialidade acrítica. Tem sido assim, ao longo da história e continua na atualidade; porém, há um pormenor em relação ao remoto passado histórico e o presente: outrora, a opressão/tirania era muito forte sobre quem ousava questionar o modelo social estamental e/ou monárquico; agora, tais mecanismos (opressão/tirania) foram reduzidos, mas, não desapareceram; portanto, a história contemporânea vivencia novos elementos e novas formas e novas experiências na estrutura social.

Qual o critério constitutivo que norteia o desejo de alguém estabelecer um juízo de valor sobre outrem, sem qualquer intimidade e/ou conhecimento de sua concepção em relação às coisas, objetos e o mundo social que nos circunda? Acima mencionei algumas dessas categorias – egoísmo, infâmia, fingimento e mentira – apontando os erros que tais sujeitos cometem por puro prazer pessoal, entendendo essa postura como digna de ser louvada e valorizada. Tal juízo de valor é totalmente incompreensível do ponto de vista da racionalidade. Há uma distinção equidistante entre o que se pensa de outrem com o que ele pensa objetiva e subjetivamente nas coisas, objetos e o mundo social em eterna ebulição, ou “vertigem”! O que evidencia um sujeito que critica outrem desvairadamente e sem qualquer tino e que, no fundo, deseja encarnar o sentimento de ser o “cara” – a figura central -, mesmo faltando-lhe os predicados apropriados para poder assumir essa condição na esteira da sociedade? Apenas a satisfação de ser ridículo mediante a opinião pública.

O nosso esforço no campo teórico-concreto para desvendar as mistificações da estrutura social conservadora reserva à dialética toda sua unidade e força para, assim, desprender e tirar dos olhos do cidadão comum suas vendas que os impedem de ver as amarras das velhas fantasias políticas contadas pelos membros da classe dominante colocando-se, sempre, como os verdadeiros cúmplices da “verdade”, da “mudança”, da “democracia”, da “liberdade”, da “justiça social” e, finalmente, do indispensável “equilíbrio” entre o assistencialismo e a subalternidade consentida.

Portanto, nossa humilde pretensão é escavar, levemente, com a par da história, a verdade política que transita no corpo da sociedade civil de maneira quase que natural; e é com esse espírito de rebeldia que ousamos sim, estabelecer as críticas e apresentar nossas opiniões e inquietações diante de tamanha barbaridade que assola nossa territorialidade brasileira.

Tenho como princípio elementar o respeito ao outrem. Não o menosprezo, entretanto, o critico com a devida proporção que o caso assim o exige. Não tenho a cultura do xingamento, nem mesmo a consagro como sendo imprescindível para garantir o mínimo de respaldo diante de meus leitores e “amigos”, pela ausência de argumento – apropriadamente denominado de dialética materialista da história.  Infelizmente, ele – meu oponente – não consegue frear esse estado lânguido de miséria intelectual quando se depara com a realidade social, visto que é próximo e/ou partidário de quem está na governança e não deseja critica-lo sob nenhuma hipótese. Assim, permanece alimentando a si mesmo, através da sonora hipocrisia e do fingimento – “tampar o sol com a peneira”.

Não me surpreende quando, toscamente, sou criticado por um sujeito hipócrita, infame e fingido. Minha intelectualidade não soçobrará ante esse medíocre crítico que não sabe o que é a história e seu objeto de análise. Entendo perfeitamente a sua importância no campo científico e é por isso que dedico horas a fio vasculhando os acontecimentos ulteriores que possam me dar luz e, assim, melhorar meus diagnósticos sobre a realidade social aviltante que nos corrói a esperança.

Por quanto tempo viver serei o mediador do tempo em relação aos fatos históricos e os submeterei sempre à análise sem perder nunca a capacidade cientifica em compreendê-los na sua mais verdadeira essência.

Não adianta me atacar. Estarei firme com a minha filosofia. Morrerei com a minha consciência perfeitamente tranquila e em paz, pois, cumpri com a devida responsabilidade e respeito minha tarefa de homem crítico e, invariavelmente, defensor da liberdade e da democracia popular. Não alimento o conceito político-populista como aliado para enganar meu semelhante e, ao mesmo tempo, produzindo e reproduzindo sua própria mazela social. Ao inverso: combato veementemente esse culto político esquálido e torpe.

Um homem de verdade, não omite seu papel na história; aliás, ele se interpõe nos fatos e faz sua opção política, sem renunciar a dignidade e a coragem. Sou a própria coragem. Sou a história manifesta em meus escritos. Não carrego como válvula de escape, a hipocrisia, a mentira e nem o egoísmo indecente; sou a natureza pura daquilo que expresso sem medo e sem ódio em prol dos oprimidos e maltrapilhos do mundo todo.

Quem vive à sombra da história nunca será lembrado como peça significativa de alguma alteração estrutural nas relações sociais de classe. Contudo, quem ousa levantar-se da sombra e dizer o que pensa e quer para os seus semelhantes, este terá lugar de destaque e será sempre recordado como um sujeito que contribuiu para a humanidade, pois, deixou o silêncio e a omissão para declarar sua morte e viver para a história como cidadão-do-mundo. Assim, a luminosidade encantará o mundo com sua força magistral!

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