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As manifestações  das religiões de origem africana ocorrem com muita frequência nesta cidade e não apenas nos chamados terreiros –  tais manifestos  e rituais desfilam pelas ruas, se destacam nas praças. Isso faz de Codó, dentro do Maranhão, um berço vivo da umbanda.

Mas a sobrevivência desta manifestação religiosa não é fácil. Eles vivem sem os recursos necessários, sobretudo de ordem financeira, num Brasil que já os vê com novos olhos na opinião da coordenadora da Rede de Cultura do Nordeste, Lyara Apostólico.

 “Tem muito recurso hoje pra desenvolver atividades de  comunidades tradicionais, o Brasil acordou pra isso, o Governo Federal também (…) o que falta é preparar este outro lado, que é a sociedade civil, para preparar o projeto  executar projetos consistentes nesta área”, destacou a coordenadora

 CAPACITAÇÃO

Com a finalidade de tornar os umbandistas capazes de elaborarem projetos que captem recursos para o fortalecimento de suas culturas está sendo realizada no prédio da Universidade Federal do Maranhão, no último dia 11 de fevereiro,  uma oficina de capacitação.

A realização foi da Associação de Umbanda e Candomblé de Codó, que terá, a partir de agora denominação de Federação. O presidente, Marcelo Senzala,  ressaltou que o intuito maior foi tornar cada pai ou mãe de santo mais independente, sobretudo, na área do conhecimento.

 “Tem muito recurso, agora De que maneira eles vão conseguir? Então é isso que a gente quer que eles aprendam, eles conseguir recursos, façam os recursos, que vão atras e que andem com as suas pernas sem tá dependendo de A, de B”, disse Senzala

PROJETO PRA QUÊ?

Na oficina, os participantes aprenderam que os projetos, que contam com o apoio do Governo Federal, são para as áreas de Direitos Humanos, questões de Territorialidade e cultura, inclusão social e desenvolvimento sustentável.

A GENTE vai orientar como elaborar um projeto, vamos também dá algumas diretrizes como é que funciona o plano nacional de desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais, do Governo Federal, e como é que eles podem também elaborar projetos para poder desenvolver trabalhos em suas comunidades tradicionais”, concluiu Lyara Apostólico

Pais e mães de santo saíram  entusiasmados. O pai de santo, Chaguinha da Fazendinha, que veio de Caxias aproveitar a oportunidade, garantiu que pretende por em prática o que conseguir apreender nesta qualificação.

Vamos por em prática, vamos lutar pra levar à frente e trazer os projetos não só para nossa associação, não só para os umbandistas e sim para nossa comunidade”, garantiu o umbandista

One Response

  1. 99,9% de analfabeto. Que diacho vao aprender. Pra quer ? Isso é pra ALGUÉM receber os valores no BANCO e eles vão ficar com o CPF sujo pro resto da vida,pois sao recursos federais ,como não sabem LER,tem gente que vai ganhar MUITO dinheiro. Tá disto.

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