O governo se manifestou hoje, 7, na TV Codó, sobre as declarações do empresário, Francisco Nagib, a respeito do caso dos caixões milionários. O interlocutor foi, claro, o homem de ferro do Governo Cuidando de Nossa Gente, Ricardo Torres.
O procurador não citou o nome do empresário, mas foi incisivo chamando os cálculos que aparecem no quadro Ponto de Vista, levado ao ar na última segunda-feira na FCTV, de absurdos.
“Tentam construir uma história a partir do nada porque tentaram dizer que o caixão, comprado pela Prefeitura pra doar às pessoas carentes de nossa cidade, tenta colocar como se fosse algo muito caro, tenta fazer cálculos matemáticos absurdos”, disse o defensor alegando em seguida que os preços dos caixões codoenses que serão pagos pela Prefeitura à Funerária Econômica estão abaixo dos praticados pelo mercado local e isso já teria sido demonstrado ao Ministério Público que está investigando o contrato.
“As informações que nós prestamos ao promotor demonstram de que os preços praticados são até abaixo do valor de mercado, agora ele tenta colocar um valor de um contrato estimado, que ninguém sabe”, afirmou
“SIM, É MUITO DINHEIRO”
Ricardo Torres questionou o fato do quadro ter mostrado que trata-se de muito dinheiro, lembrando a quantia de meio milhão de reais. Confirmou que, realmente, é muito dinheiro, mas apenas para aqueles que não estão levando em conta gastos adicionais ao simples caixão.
“Vou lhe dá um fato, eles colocam R$ 500.000,00 pra quatro meses como sendo um absurdo, nós explicamos já bastante, mas eles fazem de conta que não ouvem (…) ah! É muito dinheiro, sim é muito dinheiro, agora a questão é que não é somente urna funerária, nós temos traslados de corpos, nós temos várias situações, isto é questão de dignidade, que no mundo todo isso é feito, em Codó estão querendo impedir”, disse completando:
“Outra, querer comparar nosso preço com o preço de Caxias, nosso preço é mais baixo que o preço de mercado de Codó”.
“NÃO RECEBERAM NADA AINDA”
O procurador pediu para que o apresentador ‘chutasse’ um valor que designasse quanto a funerária já teria recebido desde que agosto quando o contrato fora firmado. Após o chute, respondeu dizendo que até agora nada foi pago e que a primeira nota fiscal saiu recentemente.
“Você chutou R$ 400.000,00 (referindo à Jonas), sabe quanto foi que eles receberam? ZERO REAIS. Não receberam ainda nem um tustão, a primeira nota fiscal da empresa foi emitida agora, a poucos dias, não foi nem pago nada, primeira nota”. Argumentou
Finalizando, o defensor do governo, criticando o fato de Francisco Nagib ter achado enorme o valor de mais de milhão de reais, disse que o que será pago não chegará nem à R$ 100.000,00, durante um ano inteiro.
“A gente tem a expectativa de que não vai chegar a R$ 90.000,00, oitenta mil, o ano todo, não vai chegar. O contrato diz que a Prefeitura não é obrigada a pagar R$ 500.000,00, ela paga na medida do que for atendido pela funerária”, concluiu