O monitoramento dos casos de Calazar em humanos, dentro de Codó, iniciado em 2009 mostra uma redução de cerca de 68% no número de casos nos últimos cincos anos.
Neste mesmo período, 149 codoenses foram infectados pelo mosquito que pica o cão e depois o homem (chamado flebótomo), na seguinte proporção:
EM 2009 – o município registrou 54 casos
2010 – 34
2011 – 30
EM 2012 – 17 registros
Este ano – 2013 – o número está em 14 casos até outubro.
A assessoria de endemias divulgou o número de mortos, mas assumiu que houve óbitos neste período.
Porém, outros dados também aparecem no levantamento. Hoje é possível saber, por exemplo, que 62% das pessoas que contraíram a doença, neste período, são homens e a maioria adoeceu aqui mesmo na cidade, o que não é comum porque o mosquito transmissor da Calazar tem hábitos tipicamente rurais.
Para vencer o flebótomo na cidade, motivado pelas mudanças ambientais, segundo o assessor de endemias do município, Francisco Santos Leonardo, além de medidas de bloqueio da proliferação do mosquito com borrifação residencial o combate apelou para a ajuda da população, orientando-a.
“Desde que a pessoa mantenha seu ambiente domiciliar limpo, bem assepsiado, então isso vai, claro, impedir que insetos ou outros indivíduos vá se alojar nestes ambientes e o mosquito não é diferente, ele precisa de locais onde ele possa se proteger do sol, das correntes de ar, enfim, mas ele não vai abrir mão onde tem fonte de alimentação”, explicou
TESTE RÁPIDO
A cidade também passou a tirar do convívio com seus donos, de forma mais eficiente, cães infectados.
Para esta finalidade implantou o teste rápido que descobre em 15 minutos a Calazar examinando o sangue do animal.
“A medida em que se agiliza esse diagnóstico, o tratamento é iniciado o mais cedo possível, muito mais cedo a gente encerra um caso desses pelo sistema de cura, encerrando”
O desafio agora será manter o número de casos em queda.