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Lixão de Codó
Lixão de Codó

Assim como mais de 90% dos municípios maranhenses Codó ainda tem lixão,  com média de 2 toneladas de resíduos  chegando todo dia na área que fica no bairro Codó NOVO.

Tudo é amontoado num espaço sem qualquer proteção do subsolo consumido apenas pelo fogo e pelos urubus. Todo o lençol freático que passa na região está sob risco constante de contaminação.

Em relação à outros municípios desta região Codó apresenta uma vantagem. Desde 2012 possui um plano de gestão de resíduos sólidos na Câmara de Vereadores,  falta por em prática. O maior problema do município, por exemplo, como se ver no Codó Novo, continua sem solução.

 O PRAZO TERMINA

O prazo dado por uma lei federal de 2010 termina, para todo o Brasil, dia 4 de agosto deste ano. Onde colocar o lixo nosso de cada dia a partir de então foi a grande discussão da audiência pública convocada pela Câmara Municipal na Semana do Meio Ambiente, pouco prestigiada pela população. Quando chamaram os participantes para compôr a mesa dos trabalhos, a plateia ficou fazia.

“Acabar com os lixões e, de fato, pensar numa política que trate com eficiência a questão dos resíduos sólidos, uma política que trabalhe a conscientização ambiental, mas que trabalhe também a destinação desses resíduos, política de coleta seletiva, isso é lago que precisamos sair dos discurso e passar à pratica”, explicou o presidente da Comissão de Meio Ambiente, pastor Max.

Sugestões foram ouvidas. Padre Bento destacou a ideia de ensinar a população a fazer coleta seletiva em casa para a prefeitura vender aquilo que puder ser reciclado.

 As famílias já separam o lixo, reciclam e depois a própria prefeitura recicla o que dá para reciclar e vende, quer dizer a própria prefeitura faz o negócio e aqui poderia ser feito também”, disse o padre

ATERRO OU USINA

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente apresentou outra solução. Informou que uma empresa virá à Codó  fazer um levantamento da situação e em 60 dias poderemos ter qualquer atividade de eliminação do lixão.

Esta empresa, após diagnóstico técnico, dirá se o melhor será a prefeitura apostar num aterro sanitário, como requer a lei federal, ou numa usina de reciclagem.

 “Já conseguimos contactar algumas empresas que já estão vindo à Codó fazer um estudo sobre o que é produzido de resíduo sólido no município de Codó pra que a gente ache uma solução adequada então  eu acredito que no prazo máximo de 60 dias a gente já tá apresentando à sociedade codoense a solução tão desejada”, garantiu Ferdinando Rocha

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