O desafio da passagem na reportagem de TV. Decorar o texto, repetí-lo em voz alta, postura e tudo mais que Eduardo Bruno Silva, estudante de Santa Quitéria, possa ter experimentado na oficina de mídias alternativas realizada no último fim de semana no auditório da Escola Ananias Murad, em Codó. Foi sua primeira experiência frente às câmeras.
“É por isso que antes de começar a filmar nós tivemos uma seminário falando como teríamos que nos comportar, como a gente teria que manusear a Câmera …E DA TEORIA PARA A PRÁTICA, MUDOU? Mudou um pouco viu”, respondeu
Mudou, mas Roniele Paiva, de 13 anos, encarou assim mesmo. Fazer as perguntas era o trabalho dele na equipe. Na oficina de rádio, o ritmo era outro, o da voz principalmente. Raimundo Nonato Costa Pereira, de Água Doce do Maranhão, viveu momentos de radialista.
“Tem que ter muita habilidade, concentração e é isso…SERVIU? serviu e eu vou levando para Água Doce essa experiência nova também”, disse
NÚMEROS
Mais de 40 adolescentes de 11 municípios do interior do Maranhão participaram do Seminário Central Móvel de Mídias Alternativas, uma das atividades do Selo Unicef que visa efetivar as políticas públicas voltadas à infância e juventude. As oficinas de rádio e TV foram ministradas pela ONG Instituto Formação do Maranhão, parceira do selo.
A coordenadora do Instituto, Lídia Vasconcelos Zaidan (foto), considerou ‘exitoso’ o encontro.
“Eu vejo como muito exitoso esse trabalho aqui , que dêem continuidade e que se torne política pública, a política da democratização das mídias”, disse ao blog
AVANÇOS PRA CODÓ
Para Codó já ficaram acertados a execução de dois programas, no rádio e na televisão, comandados por adolescentes. Os demais municípios vão concorrer à uma unidade para laboratório de rádio e todos saíram entusiasmados com a experiência.
“é muito importante porque o mercado de trabalho tá aí e a gente tem que pegar o que vem pra gente e esta é uma bela experiência”, disse Luciano Barbosa, que é do município de Buriti-Bravo