A TV Mirante Cocais mostrou na semana passada a dificuldade dos codoenses de receberem em casa e no tempo certo suas correspondências. A maioria dos que se declararam prejudicados na reportagem, assim como no blog e no programa Cidade Notícias (da FCFM, com Alberto Barros) apontou o aumento no número de carteiros como solução.
Na atualidade são apenas 7 para atender à um município de mais de 118 mil habitantes.
Depois da provocação feita pela imprensa, a cidade recebeu a visita de dois representantes do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Correios e Similares do Maranhão – o secretário-geral Maximiliano Velasques Filho e o Antonio Soares Moreira – secretário de Finanças, que é codoense irmão do radialista, Ivan Moreira, já falecido.
CODÓ PRECISA DE MUITO MAIS
Aqui eles contestaram, principalmente, a informação repassada à imprensa pela Diretoria dos Correios no Estado dando conta de que Codó precisa de apenas mais 3 carteiros para solucionar a deficiência. Maximiliano chegou a dizer que ficou indignado com a informação.
“Por isso que a gente ficou inclusive indignado com essa fala da Superintendência em dizer que Codó só precisa de dois carteiros, por isso viemos pra cá imediatamente conversar com os carteiros por quê chega a ser, a gente fica frustrado com dois carteiros”, criticou
Os dois carteiros a que se referiu o representante sindical seriam contratados de forma mais rápida até o final de agosto, segundo a diretoria estadual, e o terceiro dependeria ainda de concurso público.
Mas o Sindicato afirma que a conta dos Correios está errada porque fora feita em cima do número de habitantes do ano de 2009. Já são 4 anos de desatualização. Hoje, no mínimo, seriam 7.
“Em 2009 foi feito o distrito em que se pedia esse número de carteiros. Hoje Codó necessita de, no mínimo, pra ser hoje 7 carteiros, mas 5 imediatamente e já com 2, preparando dois para o final do ano (…) mas hoje precisaria de cinco carteiros com cinco motos”, afirmou Velasques Filho
PARALISAÇÃO EM CODÓ
Os sindicalistas prometeram encampar a luta a partir de agora e até ameaçaram fazer paralisação em Codó se os Correios não resolverem a situação corretamente. Para Antonio Moreira, que não encontrou nem copo para os carteiros na agência local, é hora de tentar resolver administrativamente e se nada ocorrer virar o momento da ruptura do diálogo.
“Fazer todos os trâmites necessários e se no necessário não tiver mais a negociação, primeiro nós estamos negociando, se não houver essa negociação aí sim vamos pra ruptura que aí é a paralisação e aí a sociedade tem que está conosco porque o beneficiado maior é a sociedade”, garantiu
Uma Resposta
Ótima matéria, muito interessante. A profissão de carteiro é muito importante para todos e tem que ser respeitada.