Os números da quebradeira de carteiras são expressivos e preocupantes. A prefeitura não fez demonstrativo de quantas são quebradas por mês ou por ano dentro das escolas de Codó, mas revelou quantas teve que comprar em 2013 e já em 2014.
Ano passado o município comprou 2.400, segundo a secretária de Educação, Rosina Benvindo. Este ano já foram investidos R$ 844.346,00 para a aquisição de 6.200 novas carteiras que estão vindo do interior de São Paulo.
“As 6.200 carteiras tiveram um custo de R$ 844.346,00, quase R$ 1 milhão em novas carteiras e pra recuperar nós temos uma equipe lá no almoxarifado e temos que comprar o material pra fazer a recuperação que não é barato, é tinta, solda, é ferro, madeira, lixas, rebites, cravadores, são muitos materiais que precisamos pra recuperar e não sai ainda na qualidade de novas, que tem um custo alto”, reclamou professora Rosina.
A SOLUÇÃO EXISTE
Apesar do caos já instalado, a solução existe e se chama responsabilização.
Neste contexto, um exemplo motivador foi encontrado por nossa reportagem na Escola Estevam Ângelo. Nesta escola de Ensino Fundamental maior, todos os mais de 700 alunos e seus pais assinaram um TERMO DE COMPROMISSO.
A regra é simples e dura – se quebrar, paga.
Funciona tão bem que ano passado, por exemplo, a diretora Gessy Veras entregou à Cibrazem apenas 1 carteira quebrada.
“Primeiro conversa com os alunos, sensibilização e outra nós temos o termos de compromisso da escola onde o pai é ciente que quem quebra cadeira tem que pagar e a criança também é conscientizada, tanto é que ele assina o documento e sempre que ele tá querendo quebrar alguma coisa a gente diz – se quebrar, vai pagar”, explicou
Numa rápida demonstração de como é a consciência dos alunos a respeito disso, perguntou em alto e bom som para um pequeno grupo que estava no pátio – SE QUEBRAR? A resposta veio de imediato – VAI PAGAR.
Aliado ao Termo de Compromisso, que funciona sem reclamações dos pais e alunos, existe um forte apelo social de responsabilidade, o de cuidar do próprio patrimônio .
“Porque a gente diz pra ele o seguinte – é nosso, a escola não é minha, a escola não é do prefeito, não é da secretária, a escola é nossa, então nós temos que cuidar dela”, concluiu Gessy que ganhara 20 carteiras novas como premiação, vai usá-las para melhorar a turma do MAIS EDUCAÇÃO.
EXPANSÃO DO QUEBROU,PAGOU
A secretária de Educação informou que apenas 5 escolas da cidade utilizam o método do quebrou, pagou via termo de compromisso (Renato Archer, Governador Archer, Remy Archer, Camilo Figueiredo e Estevam Ângelo). A intenção é expandir.
“Inclusive já temos escolas com câmeras pra facilitar a observação da quebra dessas carteiras….É POSSÍVEL QUE ISSO SEJA EXPANDIDO PR TODA A REDE? É o nosso desejo, estamos iniciando esse processo e pensamos em atingir toda a rede”, respondeu Rosina Benvindo
5 Responses
Tai que eu gostei! Essa diretora ai devia ser prefeita de Codó e instalar a regra do “SÓ QUEM TRABALHA RECEBE”!
SÓ QUEM TRABALHA RECEBE!
SÓ QUEM TRABALHA RECEBE!
SÓ QUEM TRABALHA RECEBE!
SÓ QUEM TRABALHA RECEBE!
SÓ QUEM TRABALHA RECEBE!
SÓ QUEM TRABALHA RECEBE!
SÓ QUEM TRABALHA RECEBE!
UM EXEMPLO BOM DE SER SEGUIDO POR TODOS OS DIRETORES E DIRETORAS DE TODAS AS ESCOLA, QUANDO QUER RESOLVER O PROBLEMA, RESOLVE.
Eu sempre disse que a coisa público não tem jeito apenas por falta de responsabilidade. Na maioria das escolas a indisciplina impera. O lugar parece mais com o presídio de pedrinhas do que um local de aprendizado. Diretores fracos, que na verdade são preguiçosos, quando não maldosos mesmos, deixam os maus alunos dominarem a escola. Parabéns a Diretora Gessy Veras.
Quem lembra de Dona Iracema, diretora do Complexo René Bayma? Essa é que era uma Diretora!
R$844.346,00 APLICADOS NA COMPRA DE CARTEIRAS ESCOLARES. SOU ALUNO, PEÇO AO PREFEITO QUE EXIBA NESTE BLOG A NOTA FISCAL. A AUSÊNCIA, FIXARÁ A MENTIRA.
Devia usar essa regra pra ser usado também para aqueles que picham as escolas, sujando as paredes, quebrando os vasos sanitários e por ai vai, de mais boa a atitude. Parabéns.