Tudo indica que o caldo vai engrossar para cima do lombo de Nonato Pessoa e até para o de Fabrício do Foto (caso Eduardo Luz não retorne nas próximas horas, senão sobra pra ele também) se o pagamento do funcionalismo da área de saúde não for resolvido.
Ontem (11), como nunca havia acontecido na cidade, funcionários protestaram em frente a prefeitura e conseguiram fazer com que o secretário Zequinha prometesse pagar o mês de novembro até ás 17h desta quarta-feira.
MAIS DE 2 MILHÕES EM CONTA
Em contato com o blog, um condutor do SAMU, identificado como Wellington Junior, um dos líderes da manifestação, afirmou que existe em conta do município MAIS DE 2 MILHÕES DE REAIS parados. A constatação foi feita por meio de visita à sites oficiais do Governo Federal.
“O município tem quase 2 milhões e 100 mil parado na conta, então o que vão fazer com este dinheiro? Esse dinheiro tem que servir também para o funcionalismo (…) é muito dinheiro, é muito dinheiro mesmo”, garantiu o condutor
ARROCHO NA PRESENÇA DO PROMOTOR
Se o secretário de saúde pagar ou não novembro hoje, nada mudar o que já está definido para a próxima sexta-feira, às 8h da manhã, no prédio do legislativo municipal, que é uma reunião entre a comissão dos funcionários da saúde, prefeito Nonato, prefeito eleito Fabrício e o promotor de Justiça Ricardo Misko.
“Mesmo que ele pague a reunião vai acontecer de uma forma ou de outra porque ele precisa pagar o 13º da gente que até agora não pagou”, disse o denunciante
Eles querem a garantia de Nonato ou, em último caso, de Fabrício, de que o mês de dezembro será pago integralmente. Se isso não ocorrer será o quarto fim de governo em que os funcionários ficarão a ver navios, só chupando o dedo.
“Sexta-feira, 8h, na Câmara Municipal secretário de saúde, prefeito (Nonato), promotor de Justiça, mais a equipe do prefeito que tá entrando (Fabrício) porque se o prefeito que vai entrar não garantir o pagamento a saúde para e aí vai ficar difícil porque numa cidade como esta aqui que no dia que não tem nada tem uma facada, difícil”, reforçou
CAOS NA SAÚDE
Denunciou o funcionário que o caos se estabeleceu no Hospital de Timbiras. Não há medicação nenhuma e está faltando até luva para os profissionais. Na opinião de Wellington, se alguém precisar hoje da saúde timbirense é capaz de morrer numa situação de emergência.
“é incrível, se você quiser nós conseguimos a imagem pra ti, o hospital não tem sequer luva, luva. Aconteceu um acidente, ajudei a socorrer a luva que eu tinha rasgou e tive que continuar com ela rasgada, tive contato com sangue do paciente porque não tem luva, a coisa mais simples, nenhuma medicação, não tem, se o cara precisar ele vai morrer, se não for transferido ele vai morrer”, afirmou com tristeza