Fale com Acélio

Mais um brinde do baú do empresário Murilo Salem. Vamos viajar para 1947 e depois  dá uma passadinha nos idos 1958. Obrigado seu Murilo:
Acélio,
A primeira foto mostra a casa dos meus pais, construída em 1942. A foto é de 1947, as duas crianças, encostadas às portas, são Murilo e Júlio Salem. Na outra porta, está o meu tio, Abdo Salem. Veja, na época o chão era de pura areia e dá para ver dois jumentos pastando. Era o Codó provinciano. Apenas para ter uma idéia, a esquina do prédio é onde está instalado a Impacto Calçados, pois transformei a residencia em salões.

Codó em 1947 e em 1958
Codó em 1947 e em 1958
A segunda foto, retrata o ano de 1958. O jumento está montado por Murilo Salem e no Burrico está o SAUDOSO Antonio Oseas Queiroz Araújo. A casa ao fundo foi demolida e construído o prédio do Banco do Brasil. Na foto, percebe-se o prédio dos correios e a Capela, localizados na praça Ferreira Bayma. A rua era pavimentada de piçarra, peirenta no verão e lamacenta no inverno.
 Era o Codó gostoso de se viver

11 Respostas

  1. Valeu Sr.Murilo Salem essa é a Codó que nós Amamos,Bonitas Fotos e a Narrativa dos Locais,Ficamos no Aguardo de Mais Fotos do seu Arquivo Fotografico sobre a nossa Codó.Abraços.

  2. Olha, tudo bem dizer que é interessante olhar a Codó de antes, nada mais do que isto… No entanto dizer que a cidade de Codó “pavimentada de piçarra, poeirenta no verão e lamacenta no inverno era gostosa de se viver” é forçar de mais a barra senhor Murilo.

  3. Muito bonita as fotos, é nossa história, parabens ao Sr. Murilo, pelo acervo de fotos históricas, olhando essas fotos, imagino como deve ser bom pra quem viveu essa época e hoje poder testunhar da nossa história.

  4. BRUNO, A FRASE USADA AFIRMANDO QUE NAQUELA ÉPOCA O CODÓ ERA GOSTOSO DE SE
    VIVER NÃO TEM RELAÇÃO COM AS RUAS POEIRENTAS NO VERÃO E LAMACENTAS NO
    INVERNO. O SIGNIFICADO É MAIS PROFUNDO, NAQUELA ÉPOCA NÃO HAVIA O TRÂNSITO
    LOUCO DE HOJE, PODIA-SE PASSEAR MONTADO NUM JUMENTO OU BURRO; NÃO HAVIA OS
    ASSALTOS QUE SÃO PRATICADOS HOJE; AS CASAS TINHAM PORTAS E JANELAS ABERTAS
    SEM GRADES,ARTEFATOS ESTES,FEITOS POR FERREIROS, EXISTIAM APENAS NA CADEIA.
    MAIS, A AMABILIDADE E O RESPEITO ERA CONTAGIANTE; A DOR DE UMA FAMÍLIA ERA
    A DOR DE TODOS OS CODOENSES; AS NOSSAS TRADIÇÕES, COMO O DIA 13 DE MAIO,
    ERAM PRESTIGIADAS E CONCORRIDAS NOS ABRAÇOS AOS NOSSOS IRMÃOS DE COR. ERA
    SIM, CARO BRUNO, O CODÓ GOSTOSO DE SE VIVER.

  5. Quando vejo essas fotos só me lembro quando era época da safra de algodão os carros descendo a Av. Augusto Teixeira (conhecida a rua da piçarra)e na Afonso Pena eu trabalhava na mercearia do meu tio Areolino de frente o escritório do Gerúdio, a mercearia ficava na esquina na casa do Sr. Michel.

    Só muita saudades.

    AGNELO ALVES FREIRE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

PUBLICIDADES