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O blogdoacelio tem recebido solicitações de professores para fazer uma entrevista com o prefeito Zito Rolim ou com seu secretário de Educação, Jacinto Junior, sobre abono salarial. Eles desejam saber se o governo Cuidando de Nossa Gente vai pagar algum (abono), uma vez que pelos cálculos do próprio Sindsserm, Codó recebeu mais dinheiro em 2011 do que o previsto.

O blog já está tentando agendar a entrevista com o governo, logo aqui a publicaremos. Enquanto ela não é realizada, cabe-nos tecer alguns comentários a respeito, uma vez que novo desgaste Zito e sua equipe devem enfrentar neste fim de ano se nada fizer para agradar aos efetivos.

De acordo com nota emitida na semana passada pelo Sindsserm, a portaria do Ministério da Educação, de Número 1.459, de 30 de dezembro de 2010, publicada no diário oficial da União no início de janeiro deste ano (dia 3/janeiro), previa que Codó receberia para gastar com educação exatamente R$ 48.997.259, 92.

Acompanhando, sobretudo, o portal da Transparência, o Sindicato que defende os professores chegou a conclusão de que já entrou nos cofres do governo Cuidando da Nossa Gente este ano muito mais que isso, o valor atual seria de R$ 50.079. 985,66. Quando o ano fechar de vez, dia 31 de dezembro, a estimativa do Sindsserm é de que Zito Rolim e Jacinto Junior possam ter recebido, garantidamente, mais de 52 milhões para investir em educação.

MUITA GRANA, SEM EXPLICAÇÃO

Na nota, os professores alegam que nunca foi dado ao Sindicato qualquer explicação de como todo este dinheiro fora investido, o que deixa margem para especulações sobre o abono e a famosa sobra do Fundeb que não rolaram ano passado por conta de toda a problemática que findou-se na Câmara de Vereadores.

É salutar lembrar que a sobra do ano passado morreu quando os vereadores, que apareceram num outdoor depois, votaram no projeto de lei do governo Zito que dizia que a grana só seria repassada se sobrasse algo, e o governo cuidou logo de mostrar em planilha que tava faltando era real para terminar o ano.

MAIS UMA MANIFESTAÇÃO DE RUA

Agora, certamente, a discussão voltará a tona. Tanto que amanhã, 20, a partir das 8h, saindo da praça Palmèrio Cantanhêde (do Viveiro), os professores já estarão na rua novamente para cobrar explicações do governo municipal sobre como gastou mais de 50 milhões este ano e outras coisas como redução da jornada de trabalho para enquadrar-se na lei do Piso Salarial da categoria.

Com a proximidade do período eleitoral o governante deve ficar de orelha em pé para este tipo de manifestação.

Se veio o dinheiro e os educadores sabem exatamente quanto, é bom pagar o que pedir a categoria, inclusive o abono, ou a sobra, qualquer coisa do gênero, pois a situação tende a ficar crítica novamente.

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