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Nota de Esclarecimento

(Aos Cidadãos e Cidadãs Codoenses; Aos Órgãos de Imprensa escrita (inclusive internet), falada e televisiva com atuação profissional em Codó/MA)

Sobre a inclusão de meu nome em relação de proprietários rurais autuados pelo Ministério do Trabalho pela contratação de trabalhadores para o corte da juquira no início do ano de 2010, tenho a esclarecer o seguinte:

1º) Todos os empregados permanentes das Fazendas São José e São Raimundo, pertencentes a mim, José Rolim Filho, trabalham com carteira assinada, equipamentos de proteção individual (botas, luvas etc), quando necessários, além de alojamentos adequados e água potável, conforme o que determinam as leis trabalhistas;

2º) No início de 2010, quando fiscais do Ministério do Trabalho estiveram nas mencionadas fazendas, constataram a regularidade trabalhista dos empregados contratados por mim nas duas fazendas;

3º) Ocorre que, naquele momento, além dos empregados das fazendas, havia também um grupo de trabalhadores temporários, trazidos e mantidos por um cidadão chamado Antônio Mauro, conhecido intermediário de mão-de-obra da região (“gato”), fazendo o corte de algumas linhas de juquira na Fazenda São Raimundo por cerca de 15 (quinze) dias;

4º) Era início de nosso mandato como Prefeito de Codó, por isso quase não freqüentava mais minhas fazendas, empenhado que estava na gestão de nossa querida Codó, deixando a administração das propriedades ao encargo de um gerente;

5º) Convém destacar que o próprio Antônio Mauro foi até a fazenda oferecer ao gerente o serviço de corte de juquira, acertando preço do serviço e que os trabalhadores ficariam sob a responsabilidade de Antônio Mauro, que alegou larga experiência no serviço. À medida que as linhas de juquira fossem sendo cortadas, o pagamento seria feito pelo gerente da fazenda ao Sr. Antônio Mauro, que, por sua vez, efetuaria o pagamento para cada trabalhador sob sua responsabilidade;

6º) Como eu estava bastante ausente da gestão das fazendas, o gerente guardava o dinheiro gerado pela venda e abate de gado para o pagamento de despesas como essa do corte de juquira. O gerente vinha vez por outra a Codó para prestar contas comigo, já que, por causa da dedicação ao trabalho na Prefeitura, raramente eu freqüentava a propriedade;

7º) O administrador das fazendas ofereceu uma casa em alvenaria existente na sede da Fazenda São Raimundo, poço e tudo mais que os trabalhadores precisassem. Mas o Sr. Antônio Mauro terminou não usando a estrutura da sede da fazenda, alegando depois que os próprios trabalhadores preferiram ficar acampados na beira do açude, onde poderiam pescar. Pesca essa que foi devidamente autorizado pelo mencionado gerente;

8º) E foi justamente esse grupo (terceirizado) de pessoas trazidas pelo Sr. Antônio Mauro que foram enquadradas pelos fiscais como trabalhadores em situação irregular. Ou seja, apenas os trabalhadores temporários do corte da juquira trazidos e mantidos pelo Sr. Antônio Mauro estavam em situação irregular, segundo os fiscais do Ministério do Trabalho, que não encontraram nenhuma irregularidade em relação aos empregados permanentes das fazendas;

9º) É importante deixar claro que a fiscalização do Ministério do Trabalho constatou que todos os trabalhadores existentes nas fazendas, inclusive o grupo que trabalhava sob a responsabilidade do Sr. Antônio Mauro tinham total liberdade para entrar e sair da fazenda a qualquer momento, inclusive para abandonarem o trabalho, se quisessem, sem nenhum constrangimento, provando que nada nem de longe parecido com escravidão existia em nenhuma de minhas fazendas;

10º) Os alimentos e utensílios consumidos pelos trabalhadores eram comprados pelo Sr. Antônio Mauro fora das fazendas, já que não existiam, como não existem, mercearias em nenhumas das fazendas;

11º) Era tão clara e evidente a chefia e a responsabilidade do Sr. Antônio Mauro que a própria cozinheira do acampamento dos trabalhadores era mulher do mesmo;

12º) Não existe nenhum processo judicial contra mim. Nem mesmo os trabalhadores do grupo do Sr. Antônio Mauro entraram com processo na Justiça;

13º) A inclusão de meu nome na lista do Ministério do Trabalho decorre de processo administrativo, diferente de processo judicial, julgados pelo mesmo órgão de fiscalização que esteve nas fazendas São Raimundo e São José em 2010;

Finalmente, reafirmo meu compromisso com a dignidade do trabalho honesto. Deixando claro que, nem como prefeito, nem como empresário, de modo algum compactuo com atos que prejudiquem os interesses dos trabalhadores, em relação aos quais tenho imenso respeito.

Tanto que jamais fui acionado na justiça por nenhum empregado de minhas empresas ou fazendas. Assim como nunca tratei mal nenhum trabalhador que estivesse sob minha responsabilidade, fato este que pode ser constatado por qualquer cidadão codoense que me conheça.

É fato notório que a dedicação constante e exclusiva, de domingo a domingo, à população de Codó, desde 01 de janeiro de 2009, quando assumi o cargo de Prefeito, essa dedicação tem feito com que eu deixe meus negócios particulares na responsabilidade de outras pessoas. O que nunca é igual à administração do próprio dono. Mas a causa é justa. E não me arrependo disso.

Pois nada é mais importante do que nosso compromisso em melhorar nossa cidade.

São estes os esclarecimentos que temos a apresentar sobre o assunto, ficando á disposição, no entanto, para esclarecimentos complementares.

Atenciosamente,

Codó, 01 de agosto de 2010.

José Rolim Filho

6 comentários sobre “Zito Rolim emite nota de esclarecimento sobre lista do Ministério do Trabalho”

  1. Ja que a responsabilidade era do gato,por que o senhor teve que assinar a carteira dos contratados pelo gato,contra imagens senhor prefeito não existe argumentos,o fato é que o senhor mais uma vez atravez dessa nota que posar de bomzinho mais no fundo no fundo o senhor não é diferente de ninguem.não vai dizer agora que a culpa é do ricardo archer por favor.caia na real sr…o povo não é besta como diz o seu apresentador engomadinho da mamãe…

  2. Ei será o LULA de novo? Não sei, não vi, não sei. É mas tem uma coisinha que vc junto com a sua família rolim, sobrinhos e contadores de história sabem fazer muito bem, o que será? Fala Alberto. ZTO=RICARDO-BINÉ

  3. É lamentável essa situação exposta. Contra fatos não há argumentos.

    Os empresários são sempre assim, sempre que podem exploram o povo e depois inventam uma história bonita para querer jutificar o injustificável.

    A função de um pefeito é incompatível com a de um contratante de mão de obra de trabalhadores em regime de Escravidão. Bem acertada foi a fiscalização do Ministério do Trabalho que revelou aos codoenses como o Prefeito da Cidade Codó-MA administra as suas propriedades(que dirá o patrimônio público). Zito somente segue a cartilha os demais: BINé e FC. Oliveira.

    Continuo dizendo. Os empresários (prefeitos) ficam cada vez mais ricos e o povo (ignorante) e a cidade fica cada vez mais pobre. Coitado deste tão combalido Município de Codó-MA.

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