O professor da Universidade Estadual do Maranhão e advogado, Evannildo de Lima Rodrigues, vai ministrar a palestra A SITUAÇÃO SOCIAL DO AFRODESCENDENTES NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA, neste sábado (11), no Centro Operário Codoense, a partir das 19h.
Em entrevista ao blog, informou que vai tratar das políticas públicas direcionadas aos negros brasileiros, com enfoque na educação.
“Na qualidade de advogado eu vou discutir as políticas públicas, principalmente o direito social e fundamental que é a educação porque a partir daí ela vai fomentar a democracia racial no Brasil”, disse
SOBRE AS COTAS
O advogado e professor tem pensamento um tanto quanto polêmico sobre a política de cotas que, na opinião da maioria, facilita o acesso de negros à universidade. Para ele, trata-se de uma desculpa do governo que mostrou-se incompetente na oferta de uma educação justa e igualitária ao longo da história do país.
“Discordo da cota, para mim ela é uma resposta do governo por incompetência por não ter feito o que deveria ter feito com esta população, com o negro em si, em termos de políticas sociais”, disse já avisando que levantará o questionamento de forma cautelosa uma vez que esta não é uma opinião confortável para a maioria.
A palestra faz parte da 9ª Semana de Denúncias Contra o Racismo em Codó, realizada pela Secretaria de Cultura e Igualdade Racial.
4 comentários sobre “Advogado codoense fará palestra sobre situação social dos afrodescendentes neste sábado”
Há um equivoco, pois, as cotas não foram uma resposta do governo para resolver as desigualdades educacionais no ensino superior no Brasil em relação aos negros. O que houve foi a conquista do movimento negro e indígena (depois de mais de um século de lutas, denúncias e proposições) da lei que assegura reserva de vagas para acesso ao ensino superior (no ensino médio técnico também há reserva de vagas). Se esta lei tem algum problema, é o fato de ter caída na armadilha da democracia racial e ter colocado o fator social como verdadeiro problema nacional, em detrimento da questão racial propriamente dita. Outro problema é que a lei não atendeu as reinvindicações do movimento negro em sua integralidade e por isso pode ser considerada uma “meia vitória” pelo caráter tímido no que se refere aos percentuais de vagas reservadas.
PALESTRA PRA QUE? SOBRE O QUE? CODÓ É DO SR. JESUS E EM CODO NÃO TEM RACISMO.
xico seria uma conquista se fosse fossem cotas, tenho certeza que os negros e indios teem capacidade de entrar em faculdade ou universidade sem depender de cotas.
não acho a cota como uma coisa magnifica, deixa transparecer que não tem capacidade de entrar numa faculdade e isso não é verdade. com estudo e dedicação todos são capazes, branco, negro, indio, amarelo
Concordo plenamente com Evannildo Rodrigues e com o comentário do “eu hen”!
Vejam exemplos de “competência” de nosso governo:
Como o governo não consegue resolver o problema do tráfico de drogas, então eles já falam em descriminalizar o uso da maconha como a “solução” para o problema do tráfico.
Como o governo não consegue acabar com as clínicas clandestinas que fazem aborto, então já falam em descriminalizar o aborto, para que estes passem a ser feitos em clínicas legalizadas.
Como o governo não consegue resolver o problema da exploração sexual de adolescentes, então já falam em regulamentar a profissão de ‘prostituta’ ao mesmo em que falam em reduzir a maioridade, ou seja, as adolescentes que se prostituem para sobreviverem não serão mais um problema para o governo, pois serão consideradas maiores de idade e estarão exercendo uma profissão legal. (Imaginem o estrago que isso vai ser.)
Como o governo não consegue fornecer uma educação de base de qualidade para todos, então inventaram esse negócio de cotas para “resolver” o problema lá da educação básica.
Tá vendo a forma “competente” que o nosso governo resolve as coisas? “Resolvendo” problemas criando outros problemas… que criam outros… que criam outros…