Ontem (28) estivemos com a Coordenadora da Rede de Cultura do Nordeste, Lyara Apostólico, que está em Codó ensinando grupos que produzem nossa cultura e até integrantes de órgãos da prefeitura a elaborarem projetos com a finalidade de conseguirem recursos federais.
Enquanto ela, na Associação de Umbanda e Candomblé, conversava com o grupo da secretária da Juventude, Rosilda Pereira da Silva, eu a observava de longe e ouvia tudo atentamente.
Num dos trechos do bate-papo, Lyara afirmou que o Maranhão, e em especial Codó, bem como outras cidades tidas como pobres do interior, dificilmente apresentam projetos que buscam ajuda financeira na área cultural ou para outras como a do combate à pobreza extrema.
Quando os editais dos ministérios são lançados não aparecem cidades como Codó, Caxias, Timon, Timbiras. Em entrevista ao blog, ela recordou certo momento em que estava em Brasília na hora da abertura dos projetos.
“Teve um lá onde todos os Estados apresentaram projetos, menos o Maranhão e o projeto era de Erradicação da Pobreza Extrema, quer dizer o público era Maranhão e na verdade esse foi o primeiro motivo que eu vim aqui conhecer o Maranhão, conhecer não porque eu já conhecia, mas que eu vim aqui ajudar o Maranhão a elaborar um projeto”, afirmou
FALTA DE INICIATIVA
A primeira vinda dela à Codó, segundo a própria, como dito acima, foi motivada por esta falta de iniciativa. Na ocasião, abriu-se milhões para o combate à pobreza e lá não havia sequer um ‘projetinho’ (nem pra fazer chá) que tivesse partido da Princesa do Itapecurú. Na época ajudou a elaborar projetos para a Secretaria Municipal de Agricultura.
Lamentando disse.
“Porque não era possível a gente esperando um projeto do Maranhão e a gente espera lá em Brasília, a gente fica esperando chegar, a gente abre assim com expectativa que seja projeto do interior do Maranhão, projeto do interior do Piauí também e, na verdade, a gente vai abrindo e vai vendo projetos do Sul, Sudeste, Minas, cidades ricas do Brasil e não pode ser isso”, afirmou
Lyara, mesmo depois de ter realizado uma grande oficina de projetos para vários municípios do interior no último fim de semana, continua atendendo grupo a grupo na Associação próximo ao Ginásio de Esportes e até mesmo visitando órgãos do governo explicando, em detalhes, sobre o que fazer e como fazer para conseguir recursos.
Repito, ela está se dispondo até à turma da prefeitura que já deveria estar caindo os dentes sobre este assunto.
5 comentários sobre “LAMENTÁVEL: Representante de Ministério revela que Codó pouco elabora projetos em busca de recursos”
Rapaz…. vcs viram as coxas da tia ANA?
Bota lamentável nisso, o pior de tudo é que os plantonista do CAUS colocam toda a culpa na família SARNEY… não estou dizendo que essa família não tenha responsabilidade, e responsabilidade é de todos, eu disse TODOS tem sua parcela de CULPA, por esse Maranhão de meu DEUS ser tão MISERÁVEL !!!
O Sr. Alegoria está certo, parabéns. Acho que da um sal.
Primeiro precisamos informar que a turma da prefeitura como classifica o Acelio, não foi informada da oficina assim como vários grupos culturais de Codó também não tomaram conhecimento do encontro, politizam o evento, só avisaram os amigos do Marcelo Senzala e do Arlindo Salazar e os produtores culturais “do contra”. Muito do que foi falado no encontro reflete a realidade do Maranhão, mas também houve muita babação, sensacionalismo e babação ao Grupo FC Oliveira, alem do que subestimaram os nossos técnicos que também são capazes e já aprovaram vários projetos importantes na área. Porque será que a turma da secretaria de cultura ficaram de fora? se quer foram convidados a participar de algum momento ou de alguma conversa com a Drª Liara. A resposta já sabemos, isso é coisa do Marcelo Senzala ele só aparece na secretaria quando vai pedir alguma coisa, e é tão mal agradecido que se quer agradece quando é atendido.
Não conhecia o trabalho de Lyará, tomei conhecimento através do Facebook quando a mesma disponibilizou o manual de elaboração de projetos sociais e culturais, considero o seu trabalho importante, após observar a situação da pequena cidade em que cresci localizada na Bahia, conhecida pelo nome de Camacã ou Camacan. Ficaria muito contente e realizada com sua visita no meu território.