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Existe uma sensação no ar muito estranha, que não estamos acostumados a ver e a sentir. As pessoas que leem e assistem ou ouvem os veículos de comunicação diariamente percebem que alguma coisa fora da curva está acontecendo ou está para acontecer. Alguma mudança está por vir não se sabe exatamente de onde. Isto não é sensacionalismo, é realidade. Para o leitor não ficar impactado com essas afirmações, vou tentar explicar.

Escritor e notário  Carlos Magno
Escritor e notário Carlos Magno

Para entender melhor, primeiramente vamos fazer um comentário rápido sobre os ciclos do universo, somente para ilustrar este artigo. Sabemos que, desde a sua criação, – que não vou me aprofundar, para não ser enfadonho – o universo sempre foi dividido em eras. Cada era tem seu tema central recorrente, um conjunto de crenças que explica o universo, que inspira e conforta o indivíduo ao oferecer uma explicação para a multiplicidade de acontecimentos que lhe são impingidos. Há muito tempo, e bota muito nisso, desde que foram feitas as primeiras “publicações” que se tem noticia – em papiros, por exemplo, como também se aprende na escola, – sabe-se que as eras terrestres foram dividas em cinco: Arqueozoica, Proterozoica, Paleozoica, Mesozoica, e Cenozoica. Esta última era geológica está dividida em dois períodos: Terciário (aproximadamente 60 milhões de anos atrás) e Quaternário (1 milhão de anos atrás).

– Terciário: Caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre, fato que originou os dobramentos modernos, com as mais altas cadeias montanhosas da Terra, como os Andes (América do Sul), os Alpes (Europa) e o Himalaia (Ásia). Nessa era geológica surgiram aves, várias espécies de mamíferos, além de primatas.

– Quaternário: Era geológica que teve início há cerca de 1 milhão de anos e perdura até os dias atuais. As principais ocorrências nesse período foram: grandes glaciações; atual formação dos continentes e oceanos; e, finalmente, o surgimento do homem.

Nos tempos mais “atuais”, se pode assim dizer, para quem já estudou a história da humanidade, tem conhecimento que no período medieval, quem se sobresaia era a religião. No Iluminismo, era a razão. O Iluminismo foi um movimento intelectual do século XVIII, caracterizado pela centralidade da ciência e da racionalidade crítica no questionamento filosófico, o que implica recusa a todas as formas de dogmatismo, especialmente o das doutrinas politicas e religiosas tradicionais. Chamado de Filosofia das Luzes. Nos séculos 19 e 20, foi o nacionalismo combinado a uma visão da história enquanto força motivadora. Fiz questão de fazer essa preliminar introdutória, para os que gostam ler e sempre se atualizarem com a história da humanidade, que é muito rica, para podermos chegar ao ponto principal da argumentação.

A ciência e a tecnologia são os conceitos que servem de guia para nossa era. Ao longo da história, a ciência e a tecnologia proporcionaram avanços sem precedentes para o bem-estar humano e também produziram armas capazes de destruir a humanidade. Mais recentemente, a tecnologia criou um meio de comunicação que permite contato instantâneo entre indivíduos ou instituições em qualquer lugar do planeta, assim como o armazenamento e a recuperação de enormes quantidades de informação ao toque de um botão. Essa tecnologia está imbuída de que propósitos? O que acontecerá à ordem internacional, dado que a tecnologia se integrou de tal maneira à vída cotidiana a ponto de definir seu próprio universo como sendo o único relevante? A capacidade de destruição da tecnologia associada às armas modernas é tão imensa que um medo comum pode unir a humanidade para eliminar o flagelo da guerra? Ou a posse dessas “armas” acabará por criar um mau presságio permanente? O alcance da comunicação fará cair as barreiras entre sociedades e proporcionará uma transparência de tal magnitude que os sonhos seculares a respeito de uma comunidade humana se tornarão realidade? Ou ocorrerá o oposto: a humanidade, em meio às armas de destruição em massa, transparência em rede e a ausência de privacidade, se projetará rumo a um mundo sem limites nem ordem, adernando em meio a crises sem compreendê-las?

Como mencionei no inicio desta articulação, coisas muito estranhas estão acontecendo, e uma delas é a tecnologia avançada. Minha preocupação se restringe às
suas consequências. Durante a maior parte da história, – e isto se encontra nos inúmeros compêndios e revistas especializadas espalhadas por uma quantidade enorme de livrarias, – as mudanças tecnológicas se deram ao longo de décadas e séculos pelo acúmulo de avanços mínimos que aprimoravam e combinavam as tecnologias já existentes. Um dos exemplos é Julio Verne o inventeor do gênero ficção cientifica, que previu o aparecimento de novos avanços como os submarinos, maquinas voadoras e até a viagem à Lua. Mesmo inovações radicais, com o passar do tempo, podiam ser ajustadas a doutrinas táticas e estratégicas que já existiam previamente.

As referências anteriores aos tanques eram os séculos do uso militar da cavalaria. Aviões podiam ser trabalhados conceitualmente como outra forma de artilharia.
Em que pese todo o poder de multiplicação proporcionado por sua força destrutiva, até mesmo as armas nucleares são, em alguns aspectos, uma extrapolação com base numa experiência prévia.

O que eu quero me referir com o que tem muito a ver com o titulo deste artigo, é que há de novo na era atual é o ritmo da mudança proporcionado pelo poder dos computadores e a expansão da tecnologia da informação para todas as esferas da existência. Os computadores encolheram de tamanho, baixaram de custo e têm se tornado exponencialmente mais velozes a ponto de unidades de processamento de computadores avançados poderem agora ser inseridas em praticamente qualquer objeto – telefones, relógios, carros, aparelhos domésticos, sistemas de armas, aeronaves não pilotadas e no próprio corpo humano.

A revolução da computação é a primeira a reunir um número tão grande de indivíduos e processos sob a ação do mesmo meio de comunicação e a traduzir e rastrear suas ações numa única linguagem tecnológica. O ciberespaço – palavra cunhada na década de 80 como um conceito essencialmente hipotético – colonizou o espaço físico e, pelo menos nos grandes centros urbanos, começou a se fundir com ele. À medida que tarefas que, na geração passada, eram prioritariamente manuais ou tinham o papel suporte – ler, fazer compras, ter acesso à educação, falar com os amigos, fazer pesquisas, organizar campanhas políticas, gerenciar as finanças, cuidar da vigilância e estratégia militar – são filtradas pelo domínio da computação, as atividades humanas vão sendo cada vez mais transformadas em ‘dados’ e parte de um único sistema ‘quantificável, analisável’.

O que nos causa perplexidade é ouvirmos e vermos nos meios de comunicação a noticia de que as mensagens via internet e ligações telefonicas da Presidente da República do Brasil e de outros paises foram rastreadas pelo órgão americano de espionagem. O poder de perscrutar e bisbilhotar o comportamento alheio no mundo, através de tecnologia avançada é imensurável. E isto não acontece só com as autoridades, aconteceu, também, nas grandes empresas industriais e comerciais. Sinceramente, se formos analisar profudamente o desenrolar dessa espia, no sentido amplo, nos sentimos em um verdadeiro “big brother”.

Com relação a demonstração de força e dominio territorial, em função da religião, estamos vislumbrando um crescimento terrivel dos radicais mulçumanos, que não aceitam em hipótese alguma o modo de vida dos ocidentais, interpretando a maneira deles o Livro Sagrado escrito por “Maomé”, o Alcorão, praticando as atrocidades mais terriveis de que se tem noticia chegando ao ponto de decapitar dezenas ou centenas de pessoas que não comungam com os seus ditames.

Os espiritas pregam que um novo grupo de servidores está ocupado com a tarefa de inaugurar a nova ordem mundial, com a formação em todo mundo – em cada nação, cidade e vila – de agrupamento de pessoas que se baseiam na divindade essencial do homem; seu programa está fundamentado na boa vontade porque é uma caracteristica humana fundamental.

O mundo está passando por mudanças dramáticas que indicam o fim de uma antiga era e o início de outra. A economia, o meio ambiente, as nossas fontes de energia, o acesso aos alimentos e à água estão em questão, e, nesse período de transição, nossa fé, ética, religião e espiritualidade serão mais importantes do que nunca.

Muitos temem essa transição pela qual passamos. Mas o renomado futurólogo Adjiedj Bakas e o jornalista Minne Buwalda nos mostram em o livro “O futuro de Deus” (selo A Girafa da Editora Arte Paubrasil), que podemos agora nos reinventar, melhorar o nosso mundo e renovar a nossa base espiritual. Eles nos mostram como podemos utilizar a tecnologia, os sistemas de conhecimento e as redes sociais para nos beneficiarmos das mudanças, obtendo uma vida espiritual que nos proporcione maior satisfação.

Portanto, nos preparemos, pois a nova geração que se inicia já encontrará um ciclo completamente novo, que não sabemos de que maneira ele se apresentará, confiando na autodeterminação dos povos e na inteligencia do homem que sempre soube superar os momentos mais difiiceis da humanidade, através de seus líderes.

Carlos Magno da Veiga Gonçalves – notário

3 comentários sobre “Por Carlos Magno: A Nova Ordem Mundial – I”

  1. Gostei muito do artigo. Nos remete ao tempo de estudante e nos traz boas lembranças do professor. Poxa, fiquei embasbacado com os conhecimentos do Carlos Magno. Acho que ele deveria ser denominado, alem de bom escritor, de grande pensador,

  2. A nova ordem mundial, ou a nova era, esses termos são absolutamente utópicos no sentido realístico da coisa humana, e se podermos mudar o título para a era da manipulação das massas escravas e alienadas como gado no cabresto pressas a um sistema manipulador e macabro que nos força a aceitar seus ditames, o homem está caminhando por estradas escuras, e chamam isso de uma nova era de progresso e mudanças normais, fruto das muitas permutações do universo ou seja é normal tudo isso, mas é normal mesmo.

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