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Ricardo Torres  (foto de Cândido Sousa)
Ricardo Torres (foto de Cândido Sousa)

O secretário de Saúde, Ricardo Torres, concedeu entrevista ao blogdoacelio sobre a greve dos agentes de endemias.

Avisou que ontem, 4, à tarde,  resolveu o problema da gratificação de R$ 400,00 por agente, enviando o dinheiro para o banco. O recurso, da ordem de R$ 34.000,00 deve estar disponível para os profissionais a partir deste sábado, dependendo apenas agora da liberação da agência.

“Essa da gratificação ela é, é natural ela entrar agora na primeira semana do mês para custear as despesas de março, ou seja, as despesas do mês de março, então é um recebimento adiantado e já foi pro banco hoje, 3, ela tava tramitando, agora de tarde ela chegou ao setor de pagamento e já foi pro banco”

SOBRE MESES EM ATRASO

Torres explicou que, sobre os salários, é justo cobrar o mês de janeiro apenas, depois aliviou e acabou incluindo fevereiro também na conta de atrasos que debitou na responsabilidade, absoluta, do Governo Federal.

“A gente se solidariza até porque é uma reclamação para o Ministério, nós estamos, absolutamente, em dia em relação ao que o Ministério passa. O Ministério atrasou agora no final do ano e ele pagou 2 meses seguidos em janeiro, referentes à outubro e novembro, aliás novembro e dezembro, não é isso?, justamente o que eles estão pleiteando agora é janeiro e fevereiro…EXATAMENTE…Só que janeiro, tudo bem, fevereiro ainda não é tempo nem do Governo Federal repassar, na lógica deles, então o que o Governo Federal está nos devendo, na verdade, é janeiro porque eles receberam dois pagamentos por volta do dia 16 de janeiro, referente a dois meses e as gratificações estão, absolutamente, em dia e são gratificações não obrigatórias dentro do sistema, tanto que são poucos municípios que pagam, Codó é uma das raridades dos municípios que pagam, um dos poucos”

“Pela lógica do Ministério não tá em tempo deles repassarem, mas a gente já data como mês vencido, eu já dou como dois meses, só que o pagamento depende do repasse do Ministério, como sempre foi e eles nunca pararam, puderam até reclamar, mas nunca ameaçaram, por exemplo, paralisação porque sabe que o Ministério é que, a gente depende do repasse”

Disse que o programa existe por causa da parceria com a Prefeitura. Se dependesse apenas do governo Federal, não daria para pagar todas as despesas.

“Nem a gente consegue pagar toda a folha, com o repasse do Ministério muito menos as despesas do programa e a gente ainda tem esse pagamento de ajuda de custo que a gente faz sem ter a obrigação (…) o total dessa folha de ajuda de custo foi cerca de R$ 34.000,00….FOI O QUE FOI ENVIADO HOJE AO BANCO, CORRETO? pois é, sem o que Ministério tenha o custeio dessa despesa”

RECURSO DE OUTRA PASTA

Indagado sobre se há a possibilidade de tirar dinheiro de outro setor para pagar o atraso dos agentes de endemias, como sugeriram os grevistas, Ricardo Torres descartou a ideia.

“INFELIZMENTE NÃO porque a folha é bem alta, sem a gratificação dá, aproximadamente, R$ 100.000,00, é volume alto de recurso que o município não dispõe por causa das outras despesas mesmo”, frisou

DESCONTAR DE QUEM NÃO TRABALHAR

O secretário de saúde frisou que não ver motivo para a greve e afirmou que vai descontar do salário de quem não trabalhar.

Se insistirem na paralisação a Secretaria terá que contratar outras pessoas e tirar o pagamento dos contratados do programa  para que o combate a doença não pare e a população não seja penalizada por causa do Aedes Aegypti.

“Eu não vejo razão pra eles paralisarem não, nós vamos inclusive fazer desconto por quê? num momento de comoção social, de emergência mundial em que a cidade de Codó tá livre da doença, até aqui, graças à Deus, a gente não pode relaxar porque o Ministério não repassou, entendeu? o município pagar a conta, a população não pode ter essa janela aberta para a doença porque eles paralisam o trabalho para forçar o município a pagar o que não é obrigação dele”

“Eu sou solidário, agora não vejo motivo para paralisação e a gente vai ser obrigado a descontar até porque neste contexto se eles pararem a gente vai ter que descontar do salário deles para contratar outros pra poder fazer o trabalho deles, eu não posso é ficar sem o trabalho deles, por quê? quem resolve? na minha avaliação, Acélio, só tem duas figuras que resolvem o problema do mosquito – em primeiro lugar são os agentes de endemias, segundo lugar somos todos nós da população fazendo nosso dever de casa”, concluiu

15 comentários sobre “Secretário de Saúde ameaça descontar dias não trabalhados por agentes de endemias”

  1. Se ainda nem pagou os dois meses que estão atrasados e ainda quer descontar? É muita . Enquanto isso tem gente recebendo sem nunca ter comparecido ao seu local de trabalho. Gente que mora em São Luís, Pernambuco…

  2. Porque ele continua com esses guardas de endemias, todos são eleitores de Biné, dizem que fizeram concurso, mas nunca fizeram, nem edital teve, nem publicidade teve, nem licitação para concurso teve. E ainda serão efetivados pelo nobre secreta, não adianta aplicar faltas, se nos próximos dias eleitoreiros vai tirar fotos com eles entregando portarias de nomeação.

  3. … Os funcionários fantasmas sempre aparecem nas eleições, depois das eleições eles retornam para suas cidades origens, São Luís, Piauí, Pernambuco, ceará, Brasília, São Paulo. Só os tolos acreditam,, quem neste Brasil será, nem lula vai ser prezo, justiça neste Codo e neste Brasil é só blá blá blá. Povo consciente não acredita em políticos.

    Pobre que rouba botijão de gás e bicicleta morre na cadeia, político que rouba milhões vivr livre sem justiça, sem culpa e com milhares de pessoas alienadas os defendendo.

  4. Julgar IRREGULARES as contas dos Ordenadores de Despesas, Sr. RICARDO ARAÚJO TORRES, Procurador Geral, e JOSÉ CARLOS BORBA, Secretário de Obras, determinando a restituição do valor de R$ 1.473.766,59, conforme discriminação abaixo, que deverá ser recolhido aos cofres públicos municipais, no prazo de 15 (quinze) dias do trânsito em julgado da presente Decisão, atualizado monetariamente a partir do primeiro dia do exercício financeiro subsequente ao das contas ora analisadas, segundo os índices e condições estabelecidos na legislação local para atualização dos créditos da Fazenda Pública, devendo cópia da Guia de Recolhimento ser enviada a este Tribunal para baixa do débito. Não o fazendo, que seja extraída Certidão do Débito e encaminhada ao Prefeito do Município, que deverá inscrever o débito na Dívida Ativa e proceder a sua execução, sob pena de responsabilidade.
    -R$ 1.384.904,71 – responsabilidade individual de Ricardo Araújo Torres, Procurador Geral e ordenador de despesas;

    http://sistemas.tce.pe.gov.br/jurisprudencia/PesquisaJurisprudencia!baixarArquivo.action?documento.id=788897

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